Antes de mais, agradeço as mensagens pessoais recebidas... Bem Hajam.
Gostei de todos os discursos ou tradicionais mensagens institucionais de Natal.
É de tradição e protocolo que o Presidente da República e o Primeiro-Ministro o façam...
Daí, que, desta vez, não acompanho nenhuma das criticas feitas pelas oposições....
Puxa, é Natal... mensagens curtas e reveladoras de um bom «staff» que as organizou...
Ainda que permaneçam dúvidas históricas, dentro da própria Igreja, relativas ao ano - aponta-se para 4 anos antes - e data do nascimento de Jesus Cristo e às origens da sua comemoração nesta data de 25 de Dezembro...
De entre as mensagens, cristão praticante ou não, destaco a de D. Policarpo - o Cardeal é um espírito da Cultura Portuguesa, pessoa dotada da mais elevada educação e sensibilidade - justamente ao relevar o verdadeiro sentido do Natal, que a sociedade consumista secundariza.
Podemos orgulharmo-nos da pessoa que ocupa este cargo da Igreja, pois que atinge mesmo aqueles que, por razões objectivas ou subjectivas, dela andam arredados...
Já o Papa Bento XVI integrou no seu discurso temas que, por aqui, por mera agenda ou porque o adiamento acaba por ser uma forma de solução - quantas vezes negativa - alertou para o perigo da homosexualidade e casamento das pessoas do mesmo sexo, que terá qualificado como um dos principais que ameaçam o Mundo. Como todos sabemos, tal casamento é legalmente permitido na vizinha Espanha, onde a influência da Igreja é ainda maior que em Portugal.
Pelos vistos, ao contrário do nossos políticos oportunistas, o assunto é mesmo prioritário; tal como o será o da reponderação internacional da questão da droga, uma vez que passam os anos sem se ver resultados positivos da actual situação e das politicas prosseguidas.
Li no DN que Países nossos vizinhos estão autorizados a produzir ópio para efeitos farmacológicos e que uma das grandes fortes de financiamento talibã é a margem de lucro desmesurada que advirá precisamente da manutenção da proibição legal prosseguida pela ONU.
Temas a repensar... isto, de repente, muda tudo, como o mostrou a crise económica.
Reclamo, entretanto, que a protecção social seja alargada aos fumadores... que, seguro do mal fazer do tabaco, creio não ser bastante a vontade, ainda que esta seja uma componente no processo de abandono deste mal. e o tabaco, ao invés das drogas, sempre foi incentivado no mundo ocidental. As actuais mensagens nos maços de cigarros, não passam de medidas de protecção dos fabricantes que, assim, evitam pedidos indemnizatórios pelos males causados. E prejuízos que, nos EUA, levaram a indemnizações avultadas. Com crise ou sem crise, lá até as indemnizações são enormes.
Notícia alegre do Natal: Quem quis ir e pôde para a neve, foi... Quem não quis o frio ou não conseguiu ir, viu ..., rsrssr
Notícias tristes do Natal: os habituais acidentes rodoviários e aquele caso - quase absurdo - do «despeitado» ex-marido, que mesmo após o acordo de divórcio, se sentiu no direito de matar a ex-mulher e quantos se encontravam na moradia dos sogros, a tudo pegando fogo.
É... este despeito e a falta de civismo e de cultura. transforma o homem num animal raivoso incapaz de raciocinar e sem ter a coragem de enfrentar o fracasso de um relacionamento, se sentiu no direito «divino» - tenho dúvidas sobre o Poder do Estado decretar a morte, rectius, sobre a sobre manutenção em países civilizados - de extinguir o direito à vida de quantos estavam próximos...
Quero acreditar na Humanidade e nos seus valores... mas casos há que... nos gelam o coração.
Um bom ano de 2009